Não sei se cheguei a saber o seu verdadeiro nome. Oriundo do Brejo da Serra, garimpava nas minas de Santo Inácio, exercendo eventualmete o ofício de positivo (levar e/ou trazer algo, a mando de alguém), principalmente para os diamantários Faburino Bessa e Artur Raimundo, quase sempre para transmissão de mensagens telegráficas em Xique-Xique.
Era rico o repertório do Negrão sobre causos sobrenaturais envolvendo Mãe D´água, Negro D´água e Famaliá. Famaliá, segundo o nosso enfocado, é um diabinho que o seu proprietário conserva preso numa garrafa e o solta quando quer algo impossível de conseguir pelos meios naturais, mas que o capetinha executa num piscar de olhos, em face do que, todo proprietário de Famaliá é rico.
Para conseguir-se o famigerado diabinho, segundo ainda o Negrão, ter-se-á que obter o primeiro ovo de uma franga preta e chocá-lo no sovaco, período em que o chocador (não necessariamente o dono) é acometido de fastio e febre alta, devendo ser alimentado com chá de canela.
Contava Negrão que Coronel Zé Pedro, seu ex-patrão em Brejo da Serra, senhor de Famalíá, soltou certo dia o seu capeta e ordenou-lhe que lhe trouxesse muito dinheiro. Negrão afirma que em poucas horas a missão fora cumprida, mas sem resultado: o capeta pegou as notas na "Casa do Dinheiro", notas ainda quentes, saídas da máquina e, na viagem de volta, apagaram-se os números.
Era rico o repertório do Negrão sobre causos sobrenaturais envolvendo Mãe D´água, Negro D´água e Famaliá. Famaliá, segundo o nosso enfocado, é um diabinho que o seu proprietário conserva preso numa garrafa e o solta quando quer algo impossível de conseguir pelos meios naturais, mas que o capetinha executa num piscar de olhos, em face do que, todo proprietário de Famaliá é rico.
Para conseguir-se o famigerado diabinho, segundo ainda o Negrão, ter-se-á que obter o primeiro ovo de uma franga preta e chocá-lo no sovaco, período em que o chocador (não necessariamente o dono) é acometido de fastio e febre alta, devendo ser alimentado com chá de canela.
Contava Negrão que Coronel Zé Pedro, seu ex-patrão em Brejo da Serra, senhor de Famalíá, soltou certo dia o seu capeta e ordenou-lhe que lhe trouxesse muito dinheiro. Negrão afirma que em poucas horas a missão fora cumprida, mas sem resultado: o capeta pegou as notas na "Casa do Dinheiro", notas ainda quentes, saídas da máquina e, na viagem de volta, apagaram-se os números.
6 comentários:
Lembro-me de um remoto parente que se referia a um tal de Tité, supostamente associado a um Famaliá.
De qualquer modo, o nome do diabinho é uma atração à parte: FAMALIÁ! Tudo o que é estranho é famaliá.
Quem apagou as notas? O diabinho...fiquei no ar. Mas, depois alguém aqui me explica. Perdi a piada.
Aproveito para render-me ao genial "trocatrilho" do ZH. O estranho, para Freud, é familiar, porque o recalque é assombroso.
Parabéns ao pai e ao filho e ao espírito santo e ao diabinho.
Se não estou enganado, uma novela da Globo contou causo semelhante.
Um diabinho, preso na garrafa que "fechava o corpo" do sujeito que era seu dono.
Já temos um diabinho que "fecha corpo" e outro que traz dinheiro. Acho que devemos abrir uma linha de produção.
A questão é: quem vai chocá-los?
Fred Barros
Boa noite meus caros visitantes.Grato pelos comentários.
Ao anônimo: tem também os que abrem cofres e os que carregam malas de dinheiro
Ao Fred Barros: ou o próprio interessado oun um sovaco de aluguel.
Saúde e paz para todos.
O comentário do anônimo foi escrito por mim, não sei porque esqueci de colocar meu nome.
Fred
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