Sem dúvida, Valdevino Macieira foi uma figura marcante em Santo Inácio. Conheci-o já casado, com filhos, mas ainda festeiro e irreverente.
Juiz de Paz, sempre que celebrava um casamento em lugarejos afastados, de pessoas simples, inevitavelmente fazia uma saudação aos noivos, valendo-se de uma oração decorada de um livro, a qual, segundo ele, servia, trocando palavras, para eventos diversos: casamento, batizado, sepultamento, etc.
Folião carnavalesco, sua fantasia de todos os anos era sempre uma casaca ou fraque, (um casaco longo com uma espécie de cauda) ornamentado com fitas coloridas.
Tomando parte em um baile de carnaval na residência de Adenor Olivença (não havia clube em Santo Inácio, os bailes eram realizados em residências), a certa altura da noite foi acometido de uma cólica intestinal; não dispondo o local de instalação sanitária, o nosso folião teve de sair pelos fundos, atravessar um pequeno regato e acocorar-se atrás de uma mamoneira para satisfazer as necessidades. Terminado o "serviço", ao levantar-se para se recompor, ouviu um barulho semelhante a um "PLOFT". Receioso, riscou um fósforo mas nada viu de anormal, a não ser o côcô meio "esparramado". Voltou ao baile e começou a dançar, mas então o salão foi tomado por um insuportável mau cheiro. Iniciam um exame rigoroso e logo descobrem que a origem do fedor era a casaca do Valdevino, que foi intimado a retirar-se imediatamente. É que, ao abaixar-se, a cauda do casacão ficou entre suas pernas, recebendo toda a carga de merda.
Não é que que o cara-de-pau, depois de um banho e troca de roupa, voltou ao baile e dançou até o amanhecer?
Isso me foi contado pelo próprio, num baile de carnaval, usando a mesma casaca.
Juiz de Paz, sempre que celebrava um casamento em lugarejos afastados, de pessoas simples, inevitavelmente fazia uma saudação aos noivos, valendo-se de uma oração decorada de um livro, a qual, segundo ele, servia, trocando palavras, para eventos diversos: casamento, batizado, sepultamento, etc.
Folião carnavalesco, sua fantasia de todos os anos era sempre uma casaca ou fraque, (um casaco longo com uma espécie de cauda) ornamentado com fitas coloridas.
Tomando parte em um baile de carnaval na residência de Adenor Olivença (não havia clube em Santo Inácio, os bailes eram realizados em residências), a certa altura da noite foi acometido de uma cólica intestinal; não dispondo o local de instalação sanitária, o nosso folião teve de sair pelos fundos, atravessar um pequeno regato e acocorar-se atrás de uma mamoneira para satisfazer as necessidades. Terminado o "serviço", ao levantar-se para se recompor, ouviu um barulho semelhante a um "PLOFT". Receioso, riscou um fósforo mas nada viu de anormal, a não ser o côcô meio "esparramado". Voltou ao baile e começou a dançar, mas então o salão foi tomado por um insuportável mau cheiro. Iniciam um exame rigoroso e logo descobrem que a origem do fedor era a casaca do Valdevino, que foi intimado a retirar-se imediatamente. É que, ao abaixar-se, a cauda do casacão ficou entre suas pernas, recebendo toda a carga de merda.
Não é que que o cara-de-pau, depois de um banho e troca de roupa, voltou ao baile e dançou até o amanhecer?
Isso me foi contado pelo próprio, num baile de carnaval, usando a mesma casaca.
3 comentários:
Excelente causo. Esse Valdevino era mesmo um vivaldino.
Daqui a pouco sai um livro lindo, divertido e fundamental para a memória cultural brasileira.
Vivaldiníssimo, Zé, eu o conheci de perto.
Menos, Bea, menos.
Tá saindo mais um, dedicado ao JH.
Saúde e paz.
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